Sabemos que a data é uma grande exploração comercial, mas aqui estamos para fazer uma reflexão e uma breve homenagem àqueles que encaram com amor e co-responsabilidade uma tarefa tão sublime: criar/educar filhos!
Nosso carinho e nosso abraço especial aos colegas pais, na figura de João Paulo Bessa, que bem representa a "espécie"!
Homem Paterno
Padre Zezinho
Que bom seria se as mães de seus filhos
despertassem para isso.
Há um novo tipo de homem na praça.
O homem paterno.
Sonha ser pai, vibra quando
sabe que vai ser pai e adora brincar
com o fruto de seu amor.
Não viu quem não quis, não vê quem não quer.
São jovens, às vezes nem tanto,
desfilando garbosos com seu menino ou sua menina,
ocupando-se do ofício de criar um ser humano
que nasceu dele.
Também são vistos em shopping centers,
supermercados, no carro, na rua ou nos estádios
com seus filhos adolescentes.
Aqui e acolá pode-se vê-los empinando pipas,
empurrando bicicletas,
rolando na grama com seus pequenos.
Se preciso, cozinham, dão banho, trocam fraldas e,
como suas esposas, enfrentam tudo o que um bebê
costuma exigir dos seus pais.
Acabou o tempo do pai distante.
Jovens pais chegam hoje ao trabalho
Com cara de quem cuidou do filho
para que a mãe dormisse um pouco.
Os tempos estão mudando.
Nisso, para melhor.
Não conheço as estatísticas e nem sei se foram feitas,
mas sou capaz de apostar que hoje
a maioria dos pais investe pelo menos 50% do tempo
em que estão em casa no ofício
de cuidar dos filhos.
O macho da espécie descobriu que filho
é tarefa dos dois e que se quiser
uma esposa mais descansada precisa ajudá-la
a cuidar do fruto que nasceu de ambos.
Deixou de ser pachá e rei,
para ser pai com tempo integral.
E é bonito ver que muitos divertem-se com isso.
Gostam de estar com seus filhos,
brincam, incentivam,
querem deixar sua marca amiga
no pequeno ser humano
que Deus lhes deu de presente.
Quem nunca ouviu que ouça:
milhões de rapazes na casa dos vinte anos
respondem positivamente sobre a idéia
de ter um filho.
Querem ser pais e acham que isso é realização.
Gostariam de tê-lo com a mulher certa
porque ficaria mais tranqüilo
criar aquele filho.
Há uma geração que mesmo quando brinca de sexo,
ou vive-o com a mulher errada,
lá no fundo de seu coração masculino
espera ter um filho a quem amar.
Os pais estão mudando.
Não é que os pais de ontem fossem menos pais.
Os tempos eram outros e a sociedade educava o pai
para ter uma certa distância dos filhos.
Hoje eles estão convencidos que a distância
machuca o filho.
Os pais estão muito mais presentes.
É bom para os filhos, bom para as mães,
bom para os próprios pais e bom para a sociedade.
Benditos os pais que gostam de ser pais.
Os filhos agradecem!
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