domingo, 8 de agosto de 2010

Dia dos pais

Sabemos que a data é uma grande exploração comercial, mas aqui estamos para fazer uma reflexão e uma breve homenagem àqueles que encaram com amor e co-responsabilidade uma tarefa tão sublime: criar/educar filhos!
Nosso carinho e nosso abraço especial aos colegas pais, na figura de João Paulo Bessa, que bem representa a "espécie"!

Homem Paterno

Padre Zezinho


Que bom seria se as mães de seus filhos

despertassem para isso.

Há um novo tipo de homem na praça.



O homem paterno.

Sonha ser pai, vibra quando

sabe que vai ser pai e adora brincar

com o fruto de seu amor.

Não viu quem não quis, não vê quem não quer.

São jovens, às vezes nem tanto,

desfilando garbosos com seu menino ou sua menina,

ocupando-se do ofício de criar um ser humano

que nasceu dele.

Também são vistos em shopping centers,

supermercados, no carro, na rua ou nos estádios

com seus filhos adolescentes.

Aqui e acolá pode-se vê-los empinando pipas,

empurrando bicicletas,

rolando na grama com seus pequenos.

Se preciso, cozinham, dão banho, trocam fraldas e,

como suas esposas, enfrentam tudo o que um bebê

costuma exigir dos seus pais.

Acabou o tempo do pai distante.

Jovens pais chegam hoje ao trabalho

Com cara de quem cuidou do filho

para que a mãe dormisse um pouco.

Os tempos estão mudando.

Nisso, para melhor.

Não conheço as estatísticas e nem sei se foram feitas,

mas sou capaz de apostar que hoje

a maioria dos pais investe pelo menos 50% do tempo

em que estão em casa no ofício

de cuidar dos filhos.

O macho da espécie descobriu que filho

é tarefa dos dois e que se quiser

uma esposa mais descansada precisa ajudá-la

a cuidar do fruto que nasceu de ambos.

Deixou de ser pachá e rei,

para ser pai com tempo integral.

E é bonito ver que muitos divertem-se com isso.

Gostam de estar com seus filhos,

brincam, incentivam,

querem deixar sua marca amiga

no pequeno ser humano

que Deus lhes deu de presente.

Quem nunca ouviu que ouça:

milhões de rapazes na casa dos vinte anos

respondem positivamente sobre a idéia

de ter um filho.

Querem ser pais e acham que isso é realização.

Gostariam de tê-lo com a mulher certa

porque ficaria mais tranqüilo

criar aquele filho.

Há uma geração que mesmo quando brinca de sexo,

ou vive-o com a mulher errada,

lá no fundo de seu coração masculino

espera ter um filho a quem amar.

Os pais estão mudando.

Não é que os pais de ontem fossem menos pais.

Os tempos eram outros e a sociedade educava o pai

para ter uma certa distância dos filhos.

Hoje eles estão convencidos que a distância

machuca o filho.

Os pais estão muito mais presentes.

É bom para os filhos, bom para as mães,

bom para os próprios pais e bom para a sociedade.

Benditos os pais que gostam de ser pais.

Os filhos agradecem!

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