quinta-feira, 11 de outubro de 2012

VEJAM COMO ELIZABETH ALMEIDA SAIU DO CINEMA...






MOSTRA GERAÇÃO – VOCACIONAL - UMA 
AVENTURA HUMANA
Encontro de Educadores - 06 de Outubro, sábado, às 9h30

Vocacional – Uma Aventura Humana
Ficção:: Cor :: Brasil :: 2011 :: 77 Min
Direção: Toni Venturi
Com a inquietação típica dos anos 1960 no Brasil, preparava-se 
uma revolução no comportamento, nas artes e na educação. 
O documentário conta a história dos Ginásios Vocacionais, 
uma experiência de ensino integrado e libertário, onde os 
alunos, junto com os professores, também eram protagonistas.
“Debate no final da sessão com o diretor Toni Venturi
Ieda Tucherman.”
LOCAL Estação SESC Rio, Sala 3 | Rua Voluntários da Pátria, 35 
| Botafogo | Rio de Janeiro
Entrada gratuita para Educadores mediante apresentação de
 documento profissionale, mesmo naquelas condições dramáticas, se recusando a dar respostas fáceis e elitistas. O comunista italiano, naquelas condições, afirmava o núcleo de bom senso do senso comum e trazia a máxima radical: todos são intelectuais.
Esse povo que hoje reelegeu o Pae$ é o povo com que faremos a revolução e não outro. É com ele que aprenderemos, é com ele que dialogaremos. Estamos em processo, na luta e com humildade tentando aprender com nossas derrotas. Como diz o grande pensador Carlos Walter Porto Gonçalves, o dia em que conseguirmos nos comunicar com aquelas subjetividades que se entristecem no domingo pq a segunda está próxima, marcando um novo ciclo de exploração do trabalho e de vida sem sentido, faremos a revolução.
Luta que segue. Temos agora a primavera nos dentes. Nada poderá detê-la."

Enfim... Paes, não teve segundo turno... que sorte, hein?"



Eu estive lá, mais uma vez...
“Impossível registrar em palavras o turbilhão de sentimentos que brotaram durante e após a exibição do filme! Estou escrevendo...”

Assim foi meu comentário à postagem da sempre companheira de Sala de Leitura, Ana Lúcia, no Facebook.
Um turbilhão de emoções tomou conta de meu ser a tal ponto que me provocou a necessidade absurda de escrever.
Muito me emocionei e por isso chorei diversas vezes. Eu me vi ali, como aluna, como professora, como militante de uma Educação Pública de qualidade e para todos. Vi ali, encarnados  nos personagens do documentário, meus professores também e a professora que tento ser, numa escola que seja viva, participativa e autônoma, sonho que por vezes parece tão distante ou impossível, mas que insisto em perseguir.
No período histórico do filme eu era uma adolescente extremamente atuante em minha escola, fruto, com certeza, do pensamento de um inconsciente coletivo, pois Niterói, minha cidade natal, é bem distante de São Paulo. E a educadora que sou hoje, com certeza é fruto dessa história.
Ouvi frases que já me eram velhas conhecidas e ainda outras que muitas vezes falei e repito até hoje...  O desejo e o sonho de ver meus alunos, ou “meus meninos”, como gosto de chamá-los, como sujeitos agentes de sua própria história, pois que aprenderam a refletir a partir de seus referenciais, mas sempre receptivos a novos parâmetros. Este, aliás, é o grande dever da escola: apontar caminhos que possam instrumentalizá-los na busca de novas informações, seja onde for, e usá-las para construir e re/construir suas ideias, sua vida e repensar a sociedade e assim se transformar e contribuir para um nova sociedade.
Penso que a Escola explodiu e precisamos construir uma nova escola. Construir reunindo os fragmentos significativos dessa explosão, jogando fora tudo aquilo que é “morto”, pois que é urgente trazer vida para a escola. O mundo hoje é movimento e a escola precisa ser movimento.
Ressalto aqui a importância do Projeto Cineclube nas Escolas e suas interseções, que nos traz este e outros filmes que proporcionam o aprimoramento da leitura e o debate de uma linguagem que não tem espaço na mídia comum.
Como disse a professora Ana Lucia, da Anísio Teixeira, é um filme obrigatório para todos os Professores – Educadores ou não – alunos e gestores em geral -, enfim, para seres humanos que desejam viver o futuro.

Elizabeth Caldas de Almeida

Professora Regente de Sala de Leitura e articuladora do Projeto Cineclube da E. M. Gurgel do Amaral.


Um comentário:

  1. Lindo texto,Beth. Eu também estou profundamente mexida com este filme. Senti-me aluna e professora. Todos professores precisam assistir a este documentário e uma roda de conversa será muito bem-vinda!

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