MOSTRA
GERAÇÃO – VOCACIONAL - UMA
AVENTURA HUMANA
Encontro de
Educadores - 06 de Outubro, sábado, às 9h30 |
Ficção:: Cor :: Brasil :: 2011
:: 77 Min
Direção: Toni Venturi
Com
a inquietação típica dos anos 1960 no Brasil, preparava-se uma revolução no comportamento, nas artes e na educação.
O documentário conta a história dos Ginásios Vocacionais,
uma experiência de ensino integrado e libertário, onde os
alunos, junto com os professores, também eram protagonistas.
“Debate no final da sessão com o diretor Toni Venturi e
Ieda Tucherman.”
LOCAL Estação SESC Rio, Sala 3 | Rua Voluntários da Pátria, 35
| Botafogo | Rio
de Janeiro
Entrada gratuita para Educadores mediante apresentação de
Entrada gratuita para Educadores mediante apresentação de
documento
profissional
Eu estive lá, mais uma vez...
“Impossível registrar em palavras o turbilhão de sentimentos que brotaram
durante e após a exibição do filme! Estou escrevendo...”
Assim foi meu comentário à postagem
da sempre companheira de Sala de Leitura, Ana Lúcia, no Facebook.
Um turbilhão de emoções tomou conta
de meu ser a tal ponto que me provocou a necessidade absurda de escrever.
Muito me emocionei e por isso chorei
diversas vezes. Eu me vi ali, como aluna, como professora, como militante de
uma Educação Pública de qualidade e para todos. Vi ali, encarnados nos personagens do documentário, meus
professores também e a professora que tento ser, numa escola que seja viva,
participativa e autônoma, sonho que por vezes parece tão distante ou impossível,
mas que insisto em perseguir.
No período histórico do filme eu era
uma adolescente extremamente atuante em minha escola, fruto, com certeza, do
pensamento de um inconsciente coletivo, pois Niterói, minha cidade natal, é bem
distante de São Paulo. E a educadora que sou hoje, com certeza é fruto dessa
história.
Ouvi frases que já me eram velhas
conhecidas e ainda outras que muitas vezes falei e repito até hoje... O desejo e o sonho de ver meus alunos, ou
“meus meninos”, como gosto de chamá-los, como sujeitos agentes de sua própria história, pois que aprenderam a refletir
a partir de seus referenciais, mas sempre receptivos a novos parâmetros. Este,
aliás, é o grande dever da escola: apontar caminhos que possam
instrumentalizá-los na busca de novas informações, seja onde for, e usá-las
para construir e re/construir suas ideias, sua vida e repensar a sociedade e
assim se transformar e contribuir para um nova sociedade.
Penso que a Escola explodiu e
precisamos construir uma nova escola. Construir reunindo os fragmentos
significativos dessa explosão, jogando fora tudo aquilo que é “morto”, pois que
é urgente trazer vida para a escola. O mundo hoje é movimento e a escola
precisa ser movimento.
Ressalto aqui a importância do Projeto Cineclube nas Escolas e suas
interseções, que nos traz este e outros filmes que proporcionam o aprimoramento
da leitura e o debate de uma linguagem que não tem espaço na mídia comum.
Como disse a professora Ana Lucia,
da Anísio Teixeira, é um filme obrigatório para todos os Professores –
Educadores ou não – alunos e gestores em geral -, enfim, para seres humanos que
desejam viver o futuro.
Elizabeth Caldas de Almeida
Professora Regente de Sala de
Leitura e articuladora do Projeto Cineclube da E. M. Gurgel do Amaral.
Lindo texto,Beth. Eu também estou profundamente mexida com este filme. Senti-me aluna e professora. Todos professores precisam assistir a este documentário e uma roda de conversa será muito bem-vinda!
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