Exausta, mas ainda sob o efeito de 5 dias respirando Arte
através de literatura da melhor qualidade - com a presença de alguns dos nossos
"fazedores de sonho" -, música, teatro e cinema se misturando,
dialogando com um público ávido em desfrutar de tão maravilhosa festa.
Sem condições físicas de, neste momento, escrever com
maiores detalhes sobre a FLIP e nossa participação nela, deixo algumas frases,
para colocar água na boca...
"A conferência de abertura da FLIP com Antônio Cândido
e José Miguel Wisnik foi uma aula deliciosa de literatura e política"
"A mesa com Michele Petit e Marie Ange Bordas foi
maravilhosa"!
"Nós não podemos esquecer"...
"Transgredir é desligar a tomada"
"Eu chorei e borrei minha maquiagem ao ouvir sua poesia
(...)Você não borrou sua pintura, mas lavou seus olhos com a poesia e assim
poderá enxergar melhor o mundo"
"Sem dúvida alguma essa foi a melhor mesa e a mais
oswaldiana de toda a FLIP"
Desligo agora a tomada do meu computador, pois daqui a
poucas horas devo retornar à realidade, trabalhando muito para organizar as
ideias e sonhos despertados na maior festa literária do Brasil.
Mas durmo com o som da poesia de Sérgio Vaz, sem dúvida um
dos melhores momentos da FLIP 2011 e deixo uma "amostra" para vocês,
retirado de seu livro Colecionador de pedras.
O manifesto, Sérgio Vaz
"É preciso sugar da arte
um novo tipo de artista: o artista cidadão.
Aquele que na sua arte
não revoluciona o mundo,
mas também não compactua com
a mediocridade
que imbeciliza um povo
desprovido de oportunidades.
Um artista a serviço da comunidade, do país.
Que armado da verdade, por si só, exercita a revolução.”